Canteiro dos girassóis

Desvelando o sol poético.

Textos

Borboletas caidas

Por que paraste de voar
conforme a tua natureza
em anseios de liberdade
quando visitas as flores

Por tua asa estar ferida
tu morrestes muito cedo
pisada no meio da praça
abandonada e insepulta

Mas os olhos de um poeta
sofrido e observador
te recolheu do chão com zelo
e carinhosamente te aninhou
nas paginas do seu caderno  

Hoje ressuscitaste na
minha frágil lembrança
de um tempo que não volta mais
porque haverá tantas outras
borboletas a merecerem a ternura
que habita a mente dos
menestréis da vida e do amor,
sempre em deleites e mil venturas.

Santos, SP
12.04.06
19:28 hs


Guida Linhares
Enviado por Guida Linhares em 12/04/2006


Comentários
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Lívea Messina Nunes
Querida,que lindos versos!Adorei!!Adoro te ler!Quanto ao convite,como participar? aquele é seu msn? envie-me resposta!Adoraria participar de seu ciclo de amizades!Gostei muito de vc,vc é um amor de pessoa!Boa páscoa querida! Beijos, Lívea
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Malubarni
Guida, Quanta bondade passas nesse poema.Se fizermos analogia com o ser humano, a caridade pode e deve ser distribuída. Querida, escreva me falando do seu site, claro que tenho interesse, mais um espaço para aprender e divulgar os trabalhos. Obrigada pelo convite. Malubarni
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Borboletta
Muito lindo, me encantei com suas paravras, belas palavras. Parabéns!!! B-jussss



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