LAÇOS DE TERNURA
Guida Linhares
Na casa do coração,
reformo laços com ternura.
A cada nova revelação,
desato os nós e a amargura.
Pego os laços e vou tingindo
com as cores mais bonitas.
Pretas e cinzentas fugindo,
e até mesmo as mais esquisitas.
E assim, pouco a pouco,
laços vou distribuindo,
preenchidos de um amor louco,
que deixa todos sorrindo.
E assim na minha oficina,
rodam sonhos como moinhos.
Pego os laços, vejo a sina,
indicando novos caminhos.
Isto posto, missão cumprida,
sigo à risca o meu destino.
A liberdade é a minha guarida.
Na senda da luz, sou peregrino.
Santos/SP/Brasil
18/11/10
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