Canteiro dos girassóis

Desvelando o sol poético.

Textos

Olhar encantado (lusco-fusco)
9) Lusco-fusco
Guida Linhares

Enquanto o sol se deita no crepúsculo,
do dia que adormece e a noite que nasce,
nosso olhar se encanta com o lusco-fusco.

Santos, SP
11/03/07

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Participação na ciranda da querida amiga poetisa santista Gui Oliva

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Por do Sol
Gui Oliva

o sol ao poente
indo
sou eu descrente
no ocaso
de mim!

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01. Nascer do Sol
Marcial Salaverry

Como o sol,
que a cada manhã renasce,
não existe o ocaso,
existe o por, e o renascer...
Do sol... e da vida...

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02. Por do Sol
Raquel Caminha
(Lindinha)

O sol se pondo feliz
e eu contente
admirando
esse matiz!

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03. Pôr do Sol
Margaret Pelicano

Desesperançada da vida
tão dolorida,
acompanho o Sol no seu ocaso,
deixando para trás
a desagradável jornada...
espero ao amanhecer,
acordar menos atrapalhada!

Brasília - 09/03/2007

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04. Mágico Ocaso
Eugénio de Sá

Tomba o astro maior
no horizonte
e a magia libertada
é tanta
que ao olhar o mar
aqui defronte
um soluço se solta
da garganta

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05. Por do sol
Tere Penhabe

O sol deita-se lentamente sobre o mar
dois esdrúxulos amantes num abraço
traição difícil de presenciar...
a mim, é a saudade que abraça, e eu passo
sigo pela areia, tentando não lembrar
que é depois da bonança que vem a tempestade...

Santos, 10.03.2007

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06. O SOL POENTE
Helô Abreu

O sol poente
despede-se lentamente
no horizonte vermelho como fogo
tão lindamente....
Estrelas aparecem no silêncio
brincam de esconde esconde
com meus pensamentos
Pensamentos que sem ti ao meu lado
se desprendem como folhas ao vento
vagando sem destino
como vago quando não te tenho junto a mim
num vagar rubro de um Sol Poente......

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07. O sol se pondo...
Ana Maria Brasiliense

chora lágrimas carmim
por sua amada lua que vem chegando,
eterno desencontro.

Stos,10/03/007

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08. Ocaso...
Eme Paiva

o que resta do sol
projeta à minha frente,
minha sombra poente,
no declínio de mim...

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10. Pôr do Sol
Maria da Fonseca


Subia os degraus do Forte, do Forte de Santa Catarina. Olhando para o lado esquerdo, vi um balão enorme de fogo que procurava esconder-se atrás do casario da cidade. Recuei, descendo dois degraus, para admirar o lindo pôr do Sol. O balão rotundo, cheio de um amarelo bem avermelhado, ia pousar no mar, um mar brilhante que encandeava, apesar dos óculos escuros. Era tal a beleza que tinha dificuldade em desviar os olhos! Quando os desviei, já o Sol tinha começado a mergulhar no horizonte, e, a sombra suave e persistente a envolver o mar, a praia, as casas... Um sentimento de profunda quietude envolvia-me também.

Praia da Rocha - Portugal



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11. Quando se recolhe o sol...
Maurício Santanelli

Quando se recolhe o sol no horizonte imaginário
Após outra jornada apenas de luz, de brilho e de calor...
Sinto-me renovado, tal um jovem menino cinquentenário
Que foi novamente banhado pela intensa magia do amor!

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12. Por do Sol
Cecília Rodrigues

Fixo o horizonte...
no seu arrebol,
flutuam pensamentos.

Postada á beira-mar...
eternizo momentos...
no meu olhar cor de fogo
reflexos do Ocaso.

Portugal
www.cecypoemas.com

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13. Por do Sol
ANNA PERALVA

O Sol no horizonte se deita
E consigo leva distraído
A luz que me deleita,
No breu, adormecem sonhos abstraídos.

2007

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14. O Pôr do Sol
Pedro Valdoy

No horizonte
por entre as ondas do mar
silenciosamente
o Sol adormece
na esperança
de um novo dia

Será o descanso
para uns
o frio para outros
neste malfadado planeta

Com o sofrimento
ressurgirá um novo dia
uma nova esperança
que surge lentamente
meio envergonhado

Então o Sol levanta-se
devagarinho
com o sorriso de uma criança
para mais um dia
de trabalho
na esperança de um novo futuro.

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15. EU VI NA DOCE CALMA DO POENTE
Joaquim Sustelo

Eu vi na doce calma do poente
Esse clarão do Sol que se escondia
Teus olhos indagando o que sentia
Pousavam já nos meus suavemente

Será que essa beleza era diferente
Um pôr-do-Sol... ou esse olhar que vi?
Nesse esplendor dos dois o que senti?
Se é que ali se sabe o que se sente...

Olhei: bola de fogo em horizonte...
Os teus olhos brilhando ali defronte...
Tudo era deslumbrante... extasiava!

Rendia-me ao esplendor da Natureza
Via no teu olhar tanta beleza
Não sei em qual dos dois eu me encontrava...

(em NO SILÊNCIO DO TEMPO)

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16. AS CRIANÇAS E O PÔR DO SOL
Luíza Soares Benício de Moraes


-Vovó, porque fica uma bola tão grande e tão vermelha, todo dia lá no céu daquele lado do quintal?

- Ah! Menina boba, vovó explicou na praia que é quando ele

Vai dormir. Aparece do outro lado, ao contrário do que nasce!

- Ah! Já sei, bem cedinho ele nasce do lado do mar – é o nascente, e à tardinha ele vai dormir do outro lado!

- É o poente!


-Quando ele fica mais bonito?

- na aurora! É alegre e fica claro e colorndo todo o céu!


- Eu também acho bonito quando ele se põe! Embora tenha medo quando vejo aquela bola vermelha tão grande!


- Mas, se você reparar, tem uma coisa linda quando escurece!

- a lua chega então bem bonita!

Recife, 13 de março de 2007.




Guida Linhares
Enviado por Guida Linhares em 01/04/2007
Alterado em 04/04/2007


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