Para onde vou?
Para onde vou?
Guida Linhares
Vou por onde a vida me leva!
Tantas vezes na alegria,
algumas também na tristeza,
para que eu possa aprender
a valorizar os bons momentos.
Vou por entre atalhos e esquinas,
encontrando tanta gente sofredora
e muitas vezes me pergunto:
onde foi que tudo começou a ruir,
onde está a sua fé e esperança?
Vou observando os ventos inconstantes.
Por vezes leve brisa a afagar o rosto,
outras vezes vendavais fustigando os olhos,
mostrando que todos somos humanos,
e sujeitos às intempéries do tempo.
Vou para onde o mar se esconde!
Lá detrás da linha do horizonte,
porque de lá, meus sonhos chegarão;
materializados em uma boa certeza:
De que vale a pena viver e amar.
Santos/SP
24/04/07
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Participação no desafio da querida amiga poetisa santista Gui Oliva
Queridos (as): Reencontrando o reenvio do QUEM SOU? deparei com o seguinte desafio...
Taí, surgem algumas idéias para os próximos acrósticos... para onde vou? o que desejo? como caminho? que trilhas piso? Como podem perceber, se estancamos para pensar a vida, vamos encontrar muitas interrogações... exclamações em algumas ocasiões. Dois pontos para refletir melhor, uma vírgula aqui outra acolá, um entre aspas para destacar momentos, o mais difícil é quando aparecem as reticências... O primeiro está lançado. Beijos de boa noite, Gui
Santos/SP
23/04/07
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Sinais
Quando aprendo a lidar com essa indagação?
Uma eterna reticência ... uma incógnita
E esse duvidoso ponto de interrogação,
Mais uma vírgula acabando em exclamação!
Sei que depois de dois pontos devo chegar à conclusão:
Ora, respondo já esse " entre aspas" original
Uma definitiva resposta ?!,..." " : Sou um ponto final.
Santos/SP 04/03/2006
Gui
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PARA ONDE VOU?
Gui Oliva
Para qual além infindo eu voejo
Amanhecendo minhas plumas,
Rarefeita desfaço minhas penas e vejo,
Amor desfeito em ondas de espuma
Ode para a ilusão de um sonho apenas,
Noite agora que se finda no horizonte,
Distante do palco contraceno outras cenas,
E só... sigo a solidão e o caminho da sua fonte
Vago, no subúrbio da vida, como uma farsante
Ostento, livre, a construção desse desmonte ou,
Um verso faço brotar como poeta, gaivota errante?
Santos/SP 23/04/07
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Guida Linhares
Enviado por Guida Linhares em 24/04/2007