Ternura poética
Ternura poética
Guida Linhares
Ternura em versos
deliciosamente construidos
por um coração poeta
que nunca se cansou de sonhar
e dar asas à imaginação.
Mas muito mais que o poeta,
o homem revelado
se reveste de uma inquestionável qualidade,
de sentir o outro,
oferecendo o que há de melhor
em si mesmo,
sem esperar recompensa
que não seja um doce carinho,
quem sabe talvez um beijo consentido.
Nesta ternura poética
o tempo pára e deixa transparecer,
que o amor existe
e que nele posso acreditar,
que chega bem de mansinho,
quando menos eu esperar.
Agora tenho a certeza,
de que quando uma porta se fecha,
abrem-se mil janelas
com jardineiras coloridas,
e as esvoaçantes cortinas acenam
novas emoções e alegrias.
Santos/SP
06/02/08
Guida Linhares
Enviado por Guida Linhares em 09/02/2008